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PROJETO INFÂNCIA INTERATIVA (SALAS DIGITAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL) 2018

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PROJETO INFÂNCIA INTERATIVA (SALAS DIGITAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL) 2018

 

O Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 13.005/2004, definiu, em sua meta 1, a universalização da Educação Infantil na pré-escola (para as crianças de quatro a cinco anos de idade) e ampliação da oferta em creches (para as crianças de até três anos), de modo a proporcionar, até 2024, 50% (cinquenta por cento), no mínimo, de atendimento desse universo etário. Ressalte que para além do PNE, a universalização do atendimento às crianças em idade de pré-escola tornou-se, desde 2016, uma obrigação constitucional (Art. 208, I, da Constituição Federal), por força da Emenda Constitucional nº 59/2009.

No âmbito da meta 1 do PNE, as estratégias 1.5 e 1.6 enfatizam, respectivamente, a “aquisição de equipamentos” e de novos “recursos pedagógicos”, que serão aferidos no contexto da implantação do sistema de avaliação da Educação Infantil.

 

A palavra tem que chegar ao grau de brinquedo para ser séria de rir.

(Manoel de Barros)

Cabe às instituições de Educação Infantil assegurar às crianças a manifestação de seus interesses, desejos e curiosidades ao participar das práticas educativas, valorizar suas produções, individuais e coletivas, e trabalhar pela conquista por elas da autonomia para a escolha de brincadeiras e de atividades e para a realização de cuidados pessoais diários. Tais instituições devem proporcionar às crianças oportunidades para ampliarem as possibilidades de aprendizado e de compreensão de mundo e de si próprio trazidas por diferentes tradições culturais e a construir atitudes de respeito e solidariedade, fortalecendo a auto-estima e os vínculos afetivos de todas as crianças.

(Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil)

APRESENTAÇÃO

O Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 13.005/2004, definiu, em sua meta 1, a universalização da Educação Infantil na pré-escola (para as crianças de quatro a cinco anos de idade) e ampliação da oferta em creches (para as crianças de até três anos), de modo a proporcionar, até 2024, 50% (cinquenta por cento), no mínimo, de atendimento desse universo etário. Ressalte que para além do PNE, a universalização do atendimento às crianças em idade de pré-escola tornou-se, desde 2016, uma obrigação constitucional (Art. 208, I, da Constituição Federal), por força da Emenda Constitucional nº 59/2009.

No âmbito da meta 1 do PNE, as estratégias 1.5 e 1.6 enfatizam, respectivamente, a “aquisição de equipamentos” e de novos “recursos pedagógicos”, que serão aferidos no contexto da implantação do sistema de avaliação da Educação Infantil.

Os documentos oficiais enfatizam a relevância da inserção das tecnologias digitais, como ferramenta pedagógica, nesse nível de ensino. As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, fixadas na Resolução nº 5/2009, do Conselho Nacional de Educação, definem que nas práticas pedagógicas as crianças devem ter “oportunidade para manusear gravadores, projetores, computador e outros recursos tecnológicos e midiáticos” (Art. 9º, XII).

Essa posição, contida nas referidas diretrizes, coaduna-se com o contexto do mundo contemporâneo, no qual as crianças convivem com uma variedade de recursos tecnológicos no ambiente extraescolar. Com efeito, as unidades educacionais estão sendo desafiadas a investirem em tecnologias digitais da informação e comunicação e, consequentemente, a romperem com os paradigmas metodológicos no processo de ensino e aprendizagem, a partir da Educação Infantil.

 

Mello e Vicária atestam que:

Crianças com menos de dois anos já se sentem atraídas por vídeos e fotos digitais. A intimidade com o computador, porém, costuma chegar aos quatro anos. Nessa idade, já deslizam o mouse olhando apenas para o cursor na tela. Aos cinco, reconhecem ícones, sabem como abrir um software e começam a se interessar pelos primeiros jogos virtuais, como os de associação ou de memória. (MELLO e VICÁRIA, 2008, p. 486).

Portanto, atualmente, as escolas ao receberem seus alunos estão diante de “nativos digitais” (expressão criada pelo norte-americano Marc Presnky). Essa conceituação se aplica àqueles que “cresceram com a tecnologia digital e usaram isso brincando, por isso não têm medo dela, a veem como um aliado” (PRENSKY apud FOLHA DE S. PAULO, 3 out. 2011). Uma escola desconectada e que não promova a interação das práticas pedagógicas com essas tecnologias estará, com efeito, contrariando às expectativas das crianças e tornando-se pouco atrativa.

Desse modo, o cumprimento das dimensões quantitativa e qualitativa previstas nos planos oficiais requerem que se façam investimentos em equipamentos e objetos tecnológicos, softwares e aplicativos, que se associem à proposta pedagógica e curricular da escola e que contemple a especificidade do aluno de creche e pré-escola e os três pilares da Educação Infantil: educar, cuidar e brincar.   

A propósito, Barbosa et al. (2014, p. 2895) enfatizam que ao “brincar com objetos tecnológicos, como por exemplo, o computador, o celular, o tablet, a lousa digital, site com jogos educativos que funcionem ou apenas no faz de conta, as crianças aprendem por meio do jogo simbólico, desenvolvendo a imaginação” e promovendo sua autonomia. 

Referidos equipamentos e objetos precisam ser vinculados a propostas de formação continuada dos professores, considerando que a maioria deles se inserem em outra classificação de Prinsky: a dos imigrantes digitais. Estes, diferentemente dos nativos digitais, por imperativos circunstanciais, em sua grande maioria, nasceram na fase anterior ou quando as atuais tecnologias digitais estavam despontando.

Assim, as redes de ensino se põem diante desta questão: Como um imigrante digital poderá fazer uma transposição didática para um nativo digital com a utilização de ferramentas tecnológicas? Não resta dúvidas de que estamos diante de um processo de ressignificação, que mantém a função docente como indispensável, mas que requer adaptação e formação dos profissionais do magistério.

Está evidenciado que, no contexto dos serviços públicos, a área educacional tem sido, especialmente, desafiada a uma ressignificação da função docente e a promover expressiva transformação metodológica no processo de ensino e aprendizagem, a partir dos avanços e das rápidas evoluções, no plano mundial, ocorridos em torno das tecnologias da informação.

Com efeito, tem havido uma eclosão de demandas por estruturas, equipamentos e serviços, tais como: internet Wireless Fidelity (Wi-Fi); lousas digitais; mesas digitais; tablets; impressoras 3D; plataformas digitais da gestão; ambientes virtuais de aprendizagem; laboratórios de informática; centros de formação com a incorporação da modalidade EaD (Educação a Distância).

Acredita-se que um conjunto de ações planejadas e integradas, com a incorporação das tecnologias da informação e comunicação como ferramenta pedagógica, repercutam sobremaneira na melhoria efetiva da qualidade da aprendizagem, impactando, inclusive, na inclusão, na permanência e no sucesso dos alunos, a partir da Educação Infantil.

Quanto à formação de professores, trata-se de uma ação indispensável e, sobretudo, estratégica para o êxito do processo de ensino e aprendizagem, sob o conceito e a prática de uma escola interativa, que seja dotada de recursos tecnológicos digitais.

Ressalte-se que as formações continuadas, na concepção do Ministério da Educação (MEC), “são um direito das professoras e professores no sentido de aprimorar sua prática e desenvolver a si e a sua identidade profissional no exercício de seu trabalho” e devem convergir para as “melhores formas de mediar a aprendizagem e o desenvolvimento infantil, considerando o coletivo de crianças assim como suas singularidades” (BRASIL, 2013, p. 92).

É, portanto, com o propósito de tornar o nível de Educação Infantil dotado de ambientes mais favorecedores (com tecnologia e ludicidade) para o acesso, a permanência e o êxito dos alunos, com repercussão imediata nos níveis subsequentes e na formação escolar, que apresentamos o PROJETO INFÂNCIA INTERATIVA, a ser implementado a partir da creche.   

O projeto Infância Interativa prevê, de forma pioneira e inovadora, a aquisição de conjuntos escolares coletivos informatizados (mesas digitais interativas) e de aplicativos específicos para a Educação Infantil; bem como a formação continuada para os profissionais do magistério. Com isso, nossa proposta está alicerçada em quatro pilares fundamentais:

  • Infraestrutura tecnopedagógica adequada;
  • Conteúdo pedagógico adequado;
  • Capacitação docente;
  • Conectividade.

Com a contemplação dos quatro pilares acima mencionados, propõe-se a implantação de Salas Digitais Infantis, que, de acordo com a estrutura física disponível e com o investimento a ser feito, poderão funcionar em salas de aula regulares (que se transformarão para a configuração digital) ou em espaços específicos (ao estilo dos laboratórios de informática).

A Mesa Interativa trata-se de um equipamento educacional digital que aprimora a prática pedagógica na sala de aula, aliando conteúdo curricular e linguagem de game e aplicativos que desafiam as crianças e as motivam a se superar em cada tarefa. Desenvolve a lógica, a curiosidade, a reflexão, a argumentação, a capacidade de decisão e de solução de problemas.

O equipamento é seguro, simples de utilizar e possui a tecnologia multitoque. Inclui livro impresso de apoio ao trabalho docente com a fundamentação teórica, orientações metodológicas, descrição dos aplicativos, sugestões de uso e orientações pedagógicas inclusivas.

Os aplicativos da Mesa Interativa exploram conteúdos de todos os eixos da Educação Infantil, de forma inter e multidisciplinar, e foram desenvolvidos com base nos pressupostos das Diretrizes Curriculares Nacionais.

Pretendemos, destarte, implantar, no presente, as salas digitais nas instituições escolares de Educação Infantil, com foco pedagógico, inovação na prática docente e com repercussão, no presente e no futuro, no sucesso escolar e profissional de nossas atuais crianças.  


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